sábado, 29 de agosto de 2015

VUVUZELA!! - A Vingança de Miranda

Tranquem as portas! Fechem as janelas! Tirem as crianças da sala! Ela voltou. A terrível, barulhenta, incrivelmente irritante... vuvuzela!

TENSO

Buzina à gás >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Vuvuzela

Estão vendo? Felício usa shorts por baixo do vest... er... camisetão! E vocês duvidando, hein? Que feio... ;P

E quem diria? Miranda sabe ser sacana quando quer! Isso é o que dá mexer com quem está quieto, meninos! 

Mas, enfim, quem vocês acham que leva a melhor? Buzina à gás ou vuvuzela? Eu diria que é uma batalha bem acirrada! XDDD

Ótimo fim de semana a todos!

sábado, 22 de agosto de 2015

VUVUZELA!!


Lembro-me de que durante a Copa do Mundo de 2010, li uma notícia referente ao acréscimo da palavra "vuvuzela" aos dicionários de língua portuguesa. Mas como a minha versão do Mini Aurélio tem mais de 10 anos, tomei a liberdade de criar uma definição clara e objetiva para esse instrumento zuero que tanto amamos (odiar):

vu.vu.ze.la sf 1. Diz-se o objeto sonoramente irritante surgido em meados de 2010 em decorrência da Copa do Mundo na África do Sul.  2. Corneta do @#$%?&* utilizada em eventos de cunho popular, geralmente esportivos. 3. Tataratataratataratataravó da buzina à gás. [Pl. -s] 

E antes que vocês me perguntem se a Miranda toca violino, a resposta - segundo a Larissa - é: sim. Só hoje. Porque ela decidiu. Ponto.

sábado, 15 de agosto de 2015

True Colors

Oi, gente! Cá estou eu para falar de mais um desenho recém-saído do forno — e que, por sinal, também não é do Felício, heheh. Aliás, estou pensando seriamente em escrever outros posts como este; o problema é que, por enquanto, eles não obedeceriam a uma periodicidade definida, sendo intercalados ocasionalmente entre as tiras do Felício. Assim, vocês podem conhecer o meu traço mais “normal”, e o conteúdo do blog fica mais diversificado! Que tal?

Bom, sugestões dadas, sigamos em frente.

Eu costumo dizer que meus melhores desenhos sempre surgem nos momentos em que não estou com a mínima vontade de desenhar. Deve ser porque não nutro qualquer expectativa por aquilo que vou rabiscando, de modo que, ao final, qualquer esboço, por mais mal acabado que seja, acaba se revelando uma surpresa incrível. Com este desenho não foi diferente. A intenção inicial era que a folha servisse para testar uma combinação de cores que eu planejava utilizar numa pintura posterior — tipo uma paleta, mesmo. Porém, à medida que fui preenchendo o espaço branco com a tinta, algumas cores, acidentalmente, acabaram “invadindo” o espaço de outras e se misturando. Achei o efeito tão legal, que resolvi preencher a folha inteira de tinta, heheh! XD Uma situação parecida com esta aconteceu durante o processo de criação deste outro desenho aqui, então resolvi seguir pela mesma linha de raciocínio e traçar um desenho com caneta nanquim sobre fundo colorido. Mais aí veio o primeiro questionamento: o que desenhar?

Sempre tive um gosto musical bem diferente do de outras pessoas de minha idade — provavelmente sou uma das poucas garotas de 19 anos que conhece e ouve Carly Simon — e isso se deve, principalmente, ao meu pai, que é apaixonado por música. Não que ele toque algum instrumento, mas tem um ouvido que daria inveja a muitos músicos por aí (você seria um maestro muito chato, pai!). Costumo brincar que uma das frustrações de minha vida foi não ter aprendido a tocar um instrumento musical razoavelmente bem (toquei violino por dois anos, mas durante esse tempo não evoluí tanto quanto eu gostaria e acabei desistindo) ou ter nascido com uma voz boa para cantar (na minha imaginação, canto melhor do que todas as princesas da Disney juntas; na vida real, canto como o Sabidão ;P).

Enfim, música sempre teve uma influência grande em tudo o que faço — algumas composições me rendem ideias para desenhos e narrativas inteiras! Decidi, então, que esta ilustração também abordaria esse tema. Logo de cara, me veio a ideia de desenhar uma menina com fones de ouvido e, ao lado dela, a música que ela supostamente estaria ouvindo. Já fiz outros desenhos que dialogam com letras de músicas; você pode conferi-los aqui, aqui e aqui.

Fiz o esboço num papel vegetal, depois passei para a folha definitiva, utilizando aquela velha técnica de passar o lápis grafite no verso e riscar por cima. Pelo que sei, uma mesa de luz tem essa mesma utilidade, mas como sou pobre, vai assim mesmo! Heheh...

Esboço feito em papel vegetal

Mas por que você teve todo esse trampo, Lari? Porque, caso eu fizesse o desenho à lápis diretamente sobre a folha definitiva e errasse, a borracha apagaria a tinta junto. Tenso, né?

Tcharan! Desenho na folha definitiva, já finalizado com nanquim!
Estamos quase lá!

Desenho feito, veio-me o segundo questionamento: que música inserir?

A julgar pelo fundo colorido, meu primeiro pensamento, obviamente foi inserir uma música que tivesse a palavra “rainbow”. Somewhere Over The Rainbow não poderia ser, até porque faria mais sentido se eu tivesse desenhado a Dorothy ou outro personagem de o Mágico de Oz. A Heloísa, então, me sugeriu Fly on a Rainbow Dream, de Edenbridge, e por muito tempo esta me pareceu ser a escolha mais viável, mas depois me convenci de que a música possuía um tom épico demais, o qual comprometeria o clima relaxante que eu queria passar. Foi aí que minha irmã (de novo, ela...) lembrou de True Colors, da Cyndi Lauper. Cor... É claro! Devia ser uma coisa óbvia, mas eu estava tão preocupada em fazer uma referência ao arco-íris, que me esqueci de que as cores poderiam carregar um significado ainda mais forte! Valeu pelo toque, Helô! Vai ganhar cafezinho com pão de queijo, hoje! ;)

Bom, música decidida, hora de pesquisar! True Colors, em tradução literal, significa “Cores Verdadeiras” (“Nãããão... juuuraaa?!” — “Debocha de mim, não, leitor engraçadinho!”), mas, ao pesquisar por algumas traduções na internet, descobri que a expressão, nesse contexto, também carrega o sentido de “eu verdadeiro”, “como você realmente é”! :3

Finalmente! \o/\o/\o/

Pra fechar o post, deixo aqui um vídeo que encontrei do Phill Collins interpretando True Colors — é lindo, sério! Inclusive, arrisco-me a dizer que gostei mais dessa versão do que a da Cyndi Lauper!


Um ótimo fim de semana a todos e até o próximo post! \o/ 

domingo, 9 de agosto de 2015

Tapete Felpudo

Pensaram que não ia ter tirinha nesse fim de semana, não é? Há! Enganei todo mundo! ;P

Tudo bem, a postagem atrasou um pouquinho por uma razão óbvia: passei o Dia dos Pais com meu pai, ué! Aliás, acho que vocês deveriam fazer o mesmo nesse restinho de domingo, ao invés de perderem tempo com este post (não, pera... o_O).

Ah, e a tirinha não é de Dia dos Pais. Desculpe. Vou me planejar melhor para conseguir fazer isso numa próxima vez. :)

Sem mais delongas, mais uma da série Cenas da Vida Real! \o/ Preparem-se, porque teremos bastante material referente a essa temática nas próximas semanas! 

Tapetes felpudos são uma caixinha de surpresas (nem sempre boas... o_O)

Como podem ver, Felício fez vários cursos de etiqueta com os mais refinados lordes ingleses, uma vez que cede gentilmente seu lugar para Miranda (só que não). Tem certeza de que você ainda quer se casar com ele, Miranda?

sábado, 1 de agosto de 2015

Manhãs chuvosas

Opa! Olha eu aqui, de novo, fugindo do cronograma. Realmente, me desculpem por isso, pessoal. Acontece que me empolguei tanto com este desenho estes dias, que não podia passar a chance de falar um pouquinho mais sobre ele. Então, vamos lá!

Nos últimos tempos, tenho me interessado bastante por um estilo de desenho mais fofinho, que remeta às ilustrações dos livros infantis. Provavelmente, depois de assistir a Miss Potter, filme que conta sobre a vida da escritora e ilustradora britânica Beatrix Potter, criadora de Peter Rabbit, e Ernest & Celestine, uma animação francesa cuja arte remete às pinturas feitas com aquarela, fiquei com vontade de tentar algo parecido. Some a isso o fato de eu ser fã assumida do estilo de desenho da Lu Cafaggi e da Malipi, e o resultado é o desenho que vocês veem acima. 

A ideia para o tema veio de uma situação que vivenciei certo dia, chegando na faculdade.  Sabe aqueles dias em que você acorda chateado, mas não sabe por quê? Bem, eu estava assim. Então, pra ver se conseguia levantar o ânimo, aproveitei que tinha bastante tempo até a aula começar e fui até uma lanchonete comprar café com pão de queijo - meu ritual sagrado de sexta-feira de manhã. Fiz o pedido, sentei numa mesa, comi - mas a sensação estranha não sumiu. Só quando eu estava de saída e esbarrei com uma velhinha - que me disse as exatas palavras do garotinho da história - foi que me senti melhor e arranjei disposição pra encarar o resto do dia. Foi daí que pensei: "Alguns dias, amanhecemos chuvosos". E foi a partir dessa frase que bolei o resto da história.

Desde o início, estava decidida a trabalhar com monocromia e um estilo de desenho mais ou menos parecido com o das imagens abaixo. Porém, em vez, do rosa, resolvi usar tons de azul - nada mais lógico, já que estamos falando de manhãs chuvosas. A ideia de fazer o último quadrinho todo colorido veio bem depois. O papel que escolhi foi vergê gramatura 180, pois ele tem uma textura bem legal que cai bem com o lápis de cor. Eu já o tinha usado em alguns desenhos da faculdade - embora, ironicamente, ele não seja um papel próprio para se desenhar. Manja convites de casamento? Então, papel vergê é isso! XD


E já que estamos falando sobre um estilo de desenho mais infantil... Não sei vocês, mas eu gosto muito de livros para crianças, não só pelo aspecto visual, mas também porque há muitas histórias infantis que abordam assuntos quase sempre associados à vida adulta, como a dor, a perda, a solidão... e fazem isso de forma tocante, sem parecer pesado ou piegas, sutileza que nem sempre livros escritos para adultos conseguem alcançar. 

Por causa disso, muitas vezes sou tomada pelo forte desejo de escrever e ilustrar um livro infantil - espero, sinceramente, poder fazer isso algum dia. Todavia, quase sempre que comento isso com alguém, a reação dessa pessoa é rir da minha cara. Isso porque muita gente ainda considera o termo "infantil" como sinônimo de "bobo". Bom, não necessariamente. Há, sim, muitos livros/desenhos animados infantis que subestimam a inteligência das crianças (oooi, Teletubies!) mas isso não é unanimidade. Os Camundongos Aventureiros, O Pequeno Urso, As Aventuras de Babar... Não tenho vergonha nenhuma de afirmar que continuo amando essas produções! Infantis, sim. Imbecis, não. Não confundam os termos! ;)

Como sempre, acabei me empolgando e estendendo demais o assunto, hehehe! De qualquer forma, se você acordou chuvoso, espero que o post de hoje tenha contribuído para deixar o seu dia um pouquinho melhor! ;)