sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Resenha - Bear, de Bianca Pinheiro


“Olá, senhor! Você viu meus pais?”. Bastou que a pequena Raven soltasse essa pergunta para que Bear, de Bianca Pinheiro, conquistasse de vez o meu coração. =3 Ao correr atrás de uma borboleta azul, a garotinha, sem querer, acabou se infiltrando no meio de uma floresta. Longe de sua casa e de seus pais, ela decide procurar ajuda. Durante suas andanças, ela se depara com uma caverna e acorda o urso que vive nela. O nome dele é Dimas e, inicialmente, não gosta nem um pouquinho dessa invasão de privacidade. Mas, ao saber que o pequeno filhote humano está perambulando sozinho pela floresta, decide ajudar. As mochilas já estão prontas, e a bússola que Raven recebeu do pai aponta a direção que a dupla deve seguir. Primeira parada: Cidade das Charadas — um local onde toda e qualquer informação só pode ser obtida através da resolução de enigmas. Conseguirão Raven e Dimas encontrar o que procuram e, de quebra, resolver a charada que mantém o tirânico e metido a besta Rei G no poder?

***

Conheci Bear depois de ler uma entrevista com a autora no site Lady’s Comics. O fato de os dois personagens principais da obra serem uma menina e um urso me atraiu logo de cara e, mais que depressa, corri pro site oficial da HQ pra conferir o resultado dessa dupla tão inusitada. Sem brincadeira, acho que li todas as páginas em menos de meia-hora. Desde então, virou rotina — terça-feira é dia de Bear! Esse encadernado da editora Nemo reúne o prólogo e o primeiro capítulo da webcomic, além de esboços, comentários da autora e a divertida solução da Charada do Portão — a primeira que Raven e Dimas tiveram que resolver para entrar na Cidade das Charadas. 

Cidade estranha, com tipos mais estranhos ainda! *Professor Layton mandou lembranças! ;)*
Apesar de Bear ser mais voltado ao público infanto-juvenil, isso não significa que os marmanjos não vão gostar da história. Pelo contrário: a autora faz algumas referências que só os leitores mais crescidinhos irão notar. Elas vão de desenhos animados da Disney a filmes cult, passando por clássicos da literatura pop e universal e, por fim, videogames.  A própria “política” da Cidade das Charadas me lembrou muito os jogos de Professor Layton. E, claro, impossível não notar a aparição de Zelda Link em determinado momento da história.

Sobre a arte da autora, não tenho o que falar mal: as cores e as texturas foram muito bem escolhidas, o traço é firme e limpo, o texto e a imagem caminham em perfeita harmonia. Em suma: tudo contribui para o teor leve e descontraído da obra.

Outro ponto a ser destacado é a quadrinização: por se tratar inicialmente de uma webcomic, as páginas de Bear são mais longas e possuem mais quadros do que outras HQs impressas. A editora Nemo manteve esse formato diferenciado, o que acarretou num encadernado com dimensões um pouco maiores das que já estamos acostumados a ver: 20cm de largura por 32cm de altura! Grandinho, né?

Minha página favorita da HQ! 
Acho que, se eu tivesse que apontar um defeito em Bear, citaria o fato de que algumas páginas da webcomic perderam parte de seu impacto visual ao migrarem para o formato impresso. Por exemplo, logo no começo da história, Raven faz um retrato de seus pais e o mostra a Dimas. O urso, espantado, aponta para a folha de papel e exclama: “Criança, seu desenho está se mexendo!”. A graça do comentário reside no fato de os rabiscos de Raven terem sido animados em gif — recurso que o encadernado físico não consegue captar.

Momento fofura! Como não amar? <3
E aí, interessou? O primeiro volume de Bear já pode ser encontrado em várias livrarias do país. O preço anunciado pela editora Nemo é de R$ 34, 90, mas, fuçando pela net, consegui encontrar sites que vendem por R$18,00. Tá esperando o que pra pegar sua mochila?

Em tempo: Bear não é o único trabalho publicado da Bianca Pinheiro. Além de atualizar regularmente o seu tumblr com ilustrações e HQs de temas diversos, recentemente a autora lançou, de forma independente, uma graphic novel intitulada Dora. Essa eu ainda não li, até porque o gênero não faz bem meu estilo — mistério com toques de terror — mas, tendo como base outros trabalhos da Bianca, posso garantir que a mudança de gênero não vai comprometer a qualidade da obra. ;)

E mais uma coisinha...

"No meu governo..."




Dona Pivara para Presidente!!!! Sério, gente, essa personagem deveria ganhar uma série só dela! Dá um ligo no sorriso! :D






Nota: todas as imagens foram retiradas do tumblr oficial da HQ. ;)

sábado, 22 de novembro de 2014

O Corajoso - Pág.4

E acabou! *É tetra! É tetra!*


Miranda: Como assim?! Quer dizer que já teve uma história em que você se estropia todo só para conseguir uma prova do meu amor? E você não se lembra disso?!

Felício: Miranda, por favor... Eu só faço o que tá escrito no roteiro. Mesmo que eu tenha bancado o “cara apaixonado”, foi tudo encenação. Você sabe disso, né?

Miranda: Tá me dizendo que tudo aquilo que a gente fala e pensa é obra da imaginação de um roteirista sacana?

*Risada maligna das autoras ao fundo: MUAHAHAHAHAH!!!*

Miranda: Não! Eu me recuso a acreditar nisso! Meus sentimentos por você são muito verdadeiros, ouviu? E eu vou provar isso!

Felício: Uia! Que coisa louca! Você acabou de dizer exatamente o que tá escrito no roteiro!

Miranda: Argh!

***

Semana que vem tem surpresinha no blog! Aguardem! ;D

sábado, 15 de novembro de 2014

O Corajoso - Pág.3

Consegui a senha da Larissa e agora o blog é meu, MEU! MUAHAHA!

...

Mentira, eu também sou administradora e tenho esses privilégios ;D

Sem mais delongas, aqui está a terceira página d'O Corajoso!

Página cheia de caretinhas! *O povo vai achar que você está com preguiça de desenhar, Larissa ¬¬'*

E na semana que vem... a INCRÍVEL, ESTUPENDA, MARAVILHOSAMENTE INUSITADA conclusão dessa história! Só que não...

domingo, 9 de novembro de 2014

Quem é quem?

Para quem só ficou sabendo do blog agora e tá perdidinho, aqui vai uma pequena ficha criminal dos personagens (Na verdade, eu queria ter feito isso bem antes, mas, sabe como é, a vida não tá FÁSSIO pra ninguém!). Que a Nossa Senhora do Bom Português tenha piedade da minha alma!









Felício: no início, era para ele ser mais convencido e sarcástico, mas, com o tempo, sua personalidade se tornou mais infantil, e quem acabou assumindo o posto de “mala sem alça” da turma foi o Tic. Felício é ingênuo e um tanto lento para entender mensagens nas entrelinhas, mas, fora isso, é altruísta e um bom amigo. Ele só queria mesmo era arranjar um jeito de tirar a Miranda de seu pé. Guria doida, eu hein!









Miranda: uma gatinha alegre, romântica e determinada. Nutre uma paixão platônica por Felício e fará de tudo para conquistá-lo. Como é a única menina dentre o quarteto principal, vez ou outra acaba assumindo o papel de "voz da razão do grupo". No mais, gosta de coisas fofas e “abraçáveis” — o que, de certa forma, torna-a mais parecida com sua criadora, a Larissa.







Tic: é o amigo para todas as horas. Se você levou um fora da sua namorada, Tic vai estar lá para te lembrar o quanto você é feio. Se você lhe pedir um conselho, ele vai te cobrar em balinhas. E, se você tropeçar numa formiga e sair rolando barranco abaixo, ele com certeza vai estar lá para filmar sua performance e colocar o vídeo no Youtube. Enfim, você com certeza conhece alguém desse tipo.







Rufão: sua idade é um mistério até para as suas criadoras. Sabe-se que ele, inicialmente, tinha uma personalidade mais agressiva e fazia o papel de antagonista desta série de tiras. Com o tempo, porém, revelou-se ser apenas um cara mal compreendido. A Larissa também disse que o humor dele melhorou bastante, mas não vamos mexer com quem está quieto, certo?

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O Corajoso - Pág.2

Postando um pouco mais cedo, já que fim de semana tem ENEM *aff ¬¬*

A Besta acordou! Pé na tábua, Felício! 

sábado, 1 de novembro de 2014

O Corajoso - Pág.1

Pra começar bem esse sábado — embora já sejam 15h ¬¬º —, aqui vai a primeira página d'O Corajoso, uma das poucas histórias “longas” que desenhei para o Felício. Como podem ver, eu era super profissional e tinha um senso estético muito apurado ainda bem que eu tive a decência de cortar a marca do arame no caderno quando escaneei isso

Geralmente, é a Miranda quem tenta conquistar o Felício. Nesta história, porém, acontece justamente o contrário. É interessante notar também que, apesar de já apresentarem características humanas, os personagens ainda se comportavam como os animais que eles eram: Rufão (na época “Ruffles”) dormia numa casinha de cachorro, e Tic deixa transparecer que Felício tem um dono (o qual, aliás, nunca mais seria mencionado).  À propósito, no começo, o Felício tinha medo de ratos — e isso serviu de piada para algumas tiras posteriores. Porém, como nos últimos tempos não se falou mais sobre esse assunto, presumo que meu gato tenha procurado terapia e se recuperado completamente do trauma. Ou não! ;)


Espero que gostem! Semana que vem tem mais!